O Quê
Pipeta de vidro para vinho
Década
2010
Onde está
Adega Mayor
Entre vinhos brancos, tintos, rosés, palhetes e espumantes, a produção anual da Adega Mayor já ultrapassa o milhão de garrafas. E se os vinhos diferem entre si nas castas, na vinificação, no engarrafamento e na rotulagem, há um aspeto comum a todos: o tâte-vin.
A expressão vem do francês, significa, em tradução livre, “prova vinhos”, e não é mais nem menos do que uma pipeta de vidro que serve para tirar amostras da barrica ou da talha. Também há quem lhe chame “argau”.
Porque os enólogos da Adega Mayor não colocam apenas o vinho nas barricas e talhas que enchem a adega desenhada pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira e torcem para que corra tudo bem, não. Com regularidade, em diferentes fases do processo, da fermentação ao estágio final, é preciso perceber como o néctar se está a desenvolver. É preciso olhar para o vinho e analisar a cor, os aromas, e, claro, prová-lo.
“Sempre que queremos tirar uma amostra, usamos o tâte-vin. Tiramos um bocadinho, deitamos num copo e provamos. É um ritual de prova para o enólogo”, diz Carlos Rodrigues, responsável de enologia dos vinhos Adega Mayor.
A extremidade é redonda, com um orifício que pode ser tapado com o polegar para segurar o vinho. O tâte-vin pode ter uma pega, em formato angular, ou duas em formato reto.
“Este tem o formato padrão, semelhante às usadas na generalidade das adegas”, diz Carlos Rodrigues sobre o seu tâte-vin da marca Magreñán, a mesma de algumas barricas da Adega Mayor de onde tira amostras.