O quê

Uma coleção privada

Quando

2020

Onde está

Centro de Ciência do Café

 

Dois irmãos com apelido italiano contactaram o Centro de Ciência do Café e colocaram a questão.haveria interesse em acolher a coleção de chávenas do pai de Maria José Picciochi Fortoi e Luís Miguel Picciochi?

Avaliado o espólio, a resposta seguiu positiva e as chávenas do senhor Picciochi fizeram o seu caminho até Campo Maior. “Recebemos as chávenas e, logo de seguida, inventariámos e catalogámos a doação”, lembra Cristina Gameiro, a museóloga do Centro de Ciência do Café. O passo seguinte consistiu em procurar a melhor forma de expor a coleção. Encontraram o lugar perfeito no patamar das escadas que dão acesso à Academia Barista, no piso inferior. Faltava encomendar uma vitrina à medida, um móvel à altura das peças que ia receber. “Antes, era só uma parede, um espaço que não estava aproveitado”, lembra Helena.

A intervenção aconteceu e hoje é num móvel com 4 metros de largura, 2,5 metros de altura e 40 centímetros de profundidade – e que ocupa, na totalidade, a parede do patamar – que estão expostas 252 chávenas de café das mais variadas formas, feitios e cores, provenientes de diferentes marcas. “Uma pequena parte da coleção não está exposta, nomeadamente as chávenas incompletas, sem pires, as repetidas e as que não apresentam qualquer marca.”

A doação de Maria José Picciochi Fortoi e de Luís Miguel Picciochi foi feita em outubro de 2020 e as chávenas podem ser vistas no Centro de Ciência de Café, onde integram a exposição permanente, desde dezembro de 2022.