Lousana
Golf Club de Lousanne
Júlio Fernandes começou a trabalhar como caddie no Golf Club de Lausanne há 15 anos, acabado de chegar à Suíça. O ano seguinte foi passado nos campos de golfe, a carregar o equipamento dos jogadores de um buraco para outro, antes de transitar para a sala do restaurante, onde, desde então, tem dado uso à sua formação em restauração, adquirida em Braga, de onde é natural.
Júlio é um de 17 portugueses que trabalha no restaurante do Golf Club de Lausanne. É um clube privado, e para se entrar é preciso cumprir um de três requisitos: ser membro deste clube fundado há 103 anos, ser convidado de um membro ou ter estado a jogar. “Não é um restaurante gastronómico”, diz Júlio, mas é quase. “Tem pratos clássicos de um clube de golfe e outros típicos da região. E, pela ligação ao desporto, tem sempre muitas propostas de massas e carne. É um bom restaurante”, afiança Júlio, que em setembro de 2019 foi promovido a gerente.
Um dos seus primeiros actos de gestão enquanto responsável pelo restaurante foi substituir o café, que não era particularmente apreciado pela clientela. “Quando soube que havia hipótese de ter café Delta no restaurante, contactei a marca, que me enviou um comercial. Começámos a usar o lote Diamond e em pouco tempo o consumo de café duplicou.” O restaurante, diz Júlio, está quase sempre cheio: “Serve à volta de 120 refeições ao almoço. Gastamos entre 40 a 50 kg de café por mês.”
Júlio, hoje com 53 anos, abriu as portas do restaurante à Delta e com o café vieram também os azeites e vinhos da marca Adega Mayor. “Temos sempre quatro ou cinco referências de vinho na carta. Mais de tinto do que de branco, como o Pai Chão ou o Reserva do Comendador.” E quando há entrega de prémios, nos torneios de golfe, o cabaz de oferta é sempre composto por produtos do Grupo Nabeiro.